Embora o fenómeno se concentre na Inglaterra - dois terços dos círculos foram descobertos em campos ingleses - estas formações já foram observadas em vários outros países como EUA, França, Japão, Canadá, Holanda, Hungria e Rússia. O nome do fenómeno se encontra um tanto envelhecido pelo tempo, pois nem todas as formações conhecidas são circulares nem apareceram exclusivamente em plantações, já tendo sido observadas sobre neve, areia e sobre a superfície de lagos congelados.
Dos círculos ingleses, 80% (esta estatística varia de acordo com a fonte e o critério de contagem) foram produzidos no Sul da Inglaterra em uma área denominada "Triângulo Místico", cujos vértices seriam os sítios de Stonehenge, Avebury e Glastonsbury. Este fato por si só já bastaria para conferir ao fenómeno uma atmosfera mística, mas, além disso, é muito frequente estarem associados à descoberta dos círculos relatos de sons estranhos, luzes coloridas e aparição de OVNIs.
Os círculos nos campos permaneceram um mistério sem pistas até 1991, quando dois aposentados ingleses, Doug Bower and Dave Chorley, admitiram ter feito mais de 250 círculos desde 1978. Se para a mídia e para os cientistas em geral o mistério pareceu resolvido, a maioria dos cerealogistas (como são conhecidos os investigadores dos círculos) não se satisfez com a declaração de Doug e Dave. Declararam ser impossível que dois senhores de idade pudessem ter feito círculos de tamanha engenhosidade e enganado todos os investigadores durante mais de uma década. Acusaram os aposentados de contradições em suas declarações e afirmaram categorialmente que aquilo não passava de uma bem orquestrada armação de orgãos internacionais (mais precisamente um conluio entre a CIA, o MI-5, o serviço secreto alemão e o Vaticano) para desestimular a busca pela verdade sobre os círculos e desmoralizar os estudiosos. Para os cerealogistas a declaração de Doug e Dave, longe de encerrar o caso, tornou-o mais interessante, pois agora havia provas que forças ocultas estariam tentando esconder a verdade do público.
Actualmente os pesquisadores já contam mais de 10.000 círculos observados desde meados dos anos 70 (outra estatística que varia bastante de acordo com o critério de contagem). De lá para cá, os círculos se tornaram maiores, mais complexos e se espalharam pelo mundo. Actualmente o fenómeno vive um momento só comparável ao início da década de 90. O filme "Signs" do badalado diretor M. Nigth Shyamalan's ("Sexto Sentido"), previsto para estrear em Agosto deste ano, provavelmente fará pelos círculos nas plantações o que os incontáveis filmes de alienígenas verdes fizeram pelos UFOs: calará fundo o tema no imaginário colectivo.
Dos círculos ingleses, 80% (esta estatística varia de acordo com a fonte e o critério de contagem) foram produzidos no Sul da Inglaterra em uma área denominada "Triângulo Místico", cujos vértices seriam os sítios de Stonehenge, Avebury e Glastonsbury. Este fato por si só já bastaria para conferir ao fenómeno uma atmosfera mística, mas, além disso, é muito frequente estarem associados à descoberta dos círculos relatos de sons estranhos, luzes coloridas e aparição de OVNIs.
Os círculos nos campos permaneceram um mistério sem pistas até 1991, quando dois aposentados ingleses, Doug Bower and Dave Chorley, admitiram ter feito mais de 250 círculos desde 1978. Se para a mídia e para os cientistas em geral o mistério pareceu resolvido, a maioria dos cerealogistas (como são conhecidos os investigadores dos círculos) não se satisfez com a declaração de Doug e Dave. Declararam ser impossível que dois senhores de idade pudessem ter feito círculos de tamanha engenhosidade e enganado todos os investigadores durante mais de uma década. Acusaram os aposentados de contradições em suas declarações e afirmaram categorialmente que aquilo não passava de uma bem orquestrada armação de orgãos internacionais (mais precisamente um conluio entre a CIA, o MI-5, o serviço secreto alemão e o Vaticano) para desestimular a busca pela verdade sobre os círculos e desmoralizar os estudiosos. Para os cerealogistas a declaração de Doug e Dave, longe de encerrar o caso, tornou-o mais interessante, pois agora havia provas que forças ocultas estariam tentando esconder a verdade do público.
Actualmente os pesquisadores já contam mais de 10.000 círculos observados desde meados dos anos 70 (outra estatística que varia bastante de acordo com o critério de contagem). De lá para cá, os círculos se tornaram maiores, mais complexos e se espalharam pelo mundo. Actualmente o fenómeno vive um momento só comparável ao início da década de 90. O filme "Signs" do badalado diretor M. Nigth Shyamalan's ("Sexto Sentido"), previsto para estrear em Agosto deste ano, provavelmente fará pelos círculos nas plantações o que os incontáveis filmes de alienígenas verdes fizeram pelos UFOs: calará fundo o tema no imaginário colectivo.
O que dizem os caçadores de círculos
Como seria de se esperar, os estudiosos dos fenómenos dos círculos nos campos, como os demais estudiosos de assuntos paranormais (onde por paranormal entenda-se o que está fora dos limite da experiência normal) são de composição mista, variando desde o estudioso que utiliza pelo menos um mínimo de aparato científico até o mais evidente charlatão que mistura este fenómeno num enorme caldeirão místico onde já estão artes divinatórias (existem "cartas de oráculo" baseadas nos círculos), médiuns, curandeiros, fantasmas, etc.
A maioria dos cerealogistas reconhece que vários do círculos foram e continuam sendo feitos por pessoas com intenções variadas, que iriam desde a simples vontade de aparecer até a tentativa deliberada de desacreditar o fenómeno, mas acreditam que a maioria dos círculos possuem características que não poderiam ser reproduzidas por seres humanos. Seriam elas:
(1) Presença de quantidades anormais de radiação electromagnética;
(2) Hastes das plantas dobradas e não quebradas;
(3) Alterações biofísicas nas plantas;
(4) Aparelhos eléctricos e magnéticos como câmaras, bússolas e celulares que não funcionam no interior dos círculos.
Outras características menos comuns relatadas por testemunhas incluem alterações do espaço-tempo no interior dos círculos (documentadas por fotografias (!?) e relógios que param), depósitos microscópicos de material de meteoritos e sensações de desconforto, como tonturas e vómitos, no interior dos círculos.
Uma vez descartada a hipótese de que TODOS os círculos tenham sido feitos por seres humanos, há ou houve pelo menos três teorias sobre quem estaria criando os círculos "genuínos":
(1) Os Círculos são criados por extraterrestres ou "inteligências superiores";
(2) Os Círculos são criados pela própria Terra, que seria uma entidade viva (chamada de Gaia) provavelmente através de vórtices de vento ou plasma;
(3) Os Círculos são criados espontaneamente por uma espécie de força geo-magnética;
As duas últimas hipóteses parecem ter sido abandonadas recentemente devido ao aparecimento em Agosto de 2001 de duas formações bastante especiais: uma retratando uma face humana (ou extra-humana) e outra reproduzindo o código transmitido ao espaço em 1974 pelo radio-telescópio de Arecibo como parte do programa SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence). É geralmente aceito que estas formações exigiram uma entidade criadora com algum grau de inteligência.
Mais importante do que quem poderia estar fazendo os círculos é como eles estão sendo feitos. Sobre isso os pesquisadores tem menos pistas, ou menos campo para especular. O que se sabe é que quase a totalidade dos círculos foi criada da noite para o dia, embora existam alguns poucos relatos de círculos (pouco credíveis mesmo entre os estudiosos) que parecem ter sido criados em questão de minutos ou até mesmo segundos. A teoria dos vórtices de vento ou "energias de plasma" como um fenómeno meramente meteorológico esteve muito em voga durante o início do fenómeno, mas não pôde dar conta da complexidade crescente dos círculos ao longo dos anos. Em Julho de 2001 o Dr. Eltjo Haselhoff publicou um trabalho no jornal "Physiologa Plantarum" onde concluiu que as modificações estruturais supostamente sofridas pelas plantas no interior dos círculos poderiam ser explicadas por "bolas de luz" aquecendo o campo (bolas de luz costumam ser observadas em conjunção com os círculos). Sobre a natureza destas bolas e como elas fariam para aplainar as plantas ainda não há hipóteses.
Não sabendo quem e menos ainda como, o porquê os círculos são formados tem mais opções. É geralmente aceito que alguém ou alguma coisa está tentando comunicar algo. Assim muitos vêem na geometria intricada dos círculos uma linguagem através da qual se transmite uma variedade de complexas informações tais como figuras de animais e inserto, símbolos representando deuses e deusas, símbolos genéticos, códigos de viagem no tempo, arquétipos cósmicos, circuitos eléctricos, dispositivos espaciais, símbolos astronómicos e astrológicos e até mesmo "insígnias do povo das estrelas".
Uma pista para a suposta mensagem e seus supostos autores pode estar na localização dos círculos. Há quem sustente que a região em que a maioria dos círculos está localizada é um chacra da Terra (no homem um chacra seria o ponto onde a alma está presa ao corpo) e que tal local é "um portal para energias cósmicas onde o véu entre as dimensões é muito tênue" (algo como "As Brumas de Avalon"...). Estes estudiosos afirmam existirem fortes evidências que os círculos são na verdade símbolos representando chacras humanos. Segundo esta interpretação, a formação do Castelo de Barbury, um dos círculos mais famosos, é associado "a estrutura etéria de Gaia, a mãe Terra". Outra formação, a Roda Dármica, estaria, segundo os mesmos peritos, relacionada ao desenvolvimento espiritual do homem. Existem ainda aqueles que relacionam o aparecimento dos círculos a sonhos e outros correlacionam suas mensagens ao livro do Apocalipse. Em www.greatdreams.com, o autor vai um pouco mais longe e correlaciona os círculos nos campos com o atentado de 11 de Setembro.
Independente de quem, como e por quê, de forma quase unânime os pesquisadores acreditam haver algum tipo de conspiração envolvendo os governos de vários países, incluindo o Vaticano, para tentar abafar a verdade sobre os círculos, seja ela qual for. Segundo eles, algumas pessoas, com o apoio da mídia, estariam sendo pagas para fazer círculos ou para assumir a autoria de círculos que não fizeram com o propósito de ridicularizar o fenómeno e os pesquisadores, mantendo a verdade oculta.
A maioria dos cerealogistas reconhece que vários do círculos foram e continuam sendo feitos por pessoas com intenções variadas, que iriam desde a simples vontade de aparecer até a tentativa deliberada de desacreditar o fenómeno, mas acreditam que a maioria dos círculos possuem características que não poderiam ser reproduzidas por seres humanos. Seriam elas:
(1) Presença de quantidades anormais de radiação electromagnética;
(2) Hastes das plantas dobradas e não quebradas;
(3) Alterações biofísicas nas plantas;
(4) Aparelhos eléctricos e magnéticos como câmaras, bússolas e celulares que não funcionam no interior dos círculos.
Outras características menos comuns relatadas por testemunhas incluem alterações do espaço-tempo no interior dos círculos (documentadas por fotografias (!?) e relógios que param), depósitos microscópicos de material de meteoritos e sensações de desconforto, como tonturas e vómitos, no interior dos círculos.
Uma vez descartada a hipótese de que TODOS os círculos tenham sido feitos por seres humanos, há ou houve pelo menos três teorias sobre quem estaria criando os círculos "genuínos":
(1) Os Círculos são criados por extraterrestres ou "inteligências superiores";
(2) Os Círculos são criados pela própria Terra, que seria uma entidade viva (chamada de Gaia) provavelmente através de vórtices de vento ou plasma;
(3) Os Círculos são criados espontaneamente por uma espécie de força geo-magnética;
As duas últimas hipóteses parecem ter sido abandonadas recentemente devido ao aparecimento em Agosto de 2001 de duas formações bastante especiais: uma retratando uma face humana (ou extra-humana) e outra reproduzindo o código transmitido ao espaço em 1974 pelo radio-telescópio de Arecibo como parte do programa SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence). É geralmente aceito que estas formações exigiram uma entidade criadora com algum grau de inteligência.
Mais importante do que quem poderia estar fazendo os círculos é como eles estão sendo feitos. Sobre isso os pesquisadores tem menos pistas, ou menos campo para especular. O que se sabe é que quase a totalidade dos círculos foi criada da noite para o dia, embora existam alguns poucos relatos de círculos (pouco credíveis mesmo entre os estudiosos) que parecem ter sido criados em questão de minutos ou até mesmo segundos. A teoria dos vórtices de vento ou "energias de plasma" como um fenómeno meramente meteorológico esteve muito em voga durante o início do fenómeno, mas não pôde dar conta da complexidade crescente dos círculos ao longo dos anos. Em Julho de 2001 o Dr. Eltjo Haselhoff publicou um trabalho no jornal "Physiologa Plantarum" onde concluiu que as modificações estruturais supostamente sofridas pelas plantas no interior dos círculos poderiam ser explicadas por "bolas de luz" aquecendo o campo (bolas de luz costumam ser observadas em conjunção com os círculos). Sobre a natureza destas bolas e como elas fariam para aplainar as plantas ainda não há hipóteses.
Não sabendo quem e menos ainda como, o porquê os círculos são formados tem mais opções. É geralmente aceito que alguém ou alguma coisa está tentando comunicar algo. Assim muitos vêem na geometria intricada dos círculos uma linguagem através da qual se transmite uma variedade de complexas informações tais como figuras de animais e inserto, símbolos representando deuses e deusas, símbolos genéticos, códigos de viagem no tempo, arquétipos cósmicos, circuitos eléctricos, dispositivos espaciais, símbolos astronómicos e astrológicos e até mesmo "insígnias do povo das estrelas".
Uma pista para a suposta mensagem e seus supostos autores pode estar na localização dos círculos. Há quem sustente que a região em que a maioria dos círculos está localizada é um chacra da Terra (no homem um chacra seria o ponto onde a alma está presa ao corpo) e que tal local é "um portal para energias cósmicas onde o véu entre as dimensões é muito tênue" (algo como "As Brumas de Avalon"...). Estes estudiosos afirmam existirem fortes evidências que os círculos são na verdade símbolos representando chacras humanos. Segundo esta interpretação, a formação do Castelo de Barbury, um dos círculos mais famosos, é associado "a estrutura etéria de Gaia, a mãe Terra". Outra formação, a Roda Dármica, estaria, segundo os mesmos peritos, relacionada ao desenvolvimento espiritual do homem. Existem ainda aqueles que relacionam o aparecimento dos círculos a sonhos e outros correlacionam suas mensagens ao livro do Apocalipse. Em www.greatdreams.com, o autor vai um pouco mais longe e correlaciona os círculos nos campos com o atentado de 11 de Setembro.
Independente de quem, como e por quê, de forma quase unânime os pesquisadores acreditam haver algum tipo de conspiração envolvendo os governos de vários países, incluindo o Vaticano, para tentar abafar a verdade sobre os círculos, seja ela qual for. Segundo eles, algumas pessoas, com o apoio da mídia, estariam sendo pagas para fazer círculos ou para assumir a autoria de círculos que não fizeram com o propósito de ridicularizar o fenómeno e os pesquisadores, mantendo a verdade oculta.
O que dizem os céticos
A opinião dos cépticos é simples: todos os círculos encontrados até hoje, foram feitos por homens. Provas e documentação neste sentido não faltariam. Um dos principais argumentos dos cerealogistas é de que os círculos mais complexos já encontrados - como o Triple Julia Set - não poderiam ser feitos pelas pessoas que os assumiram, simplesmente porque não haveria tempo para isso (as noites de verão inglesa tem apenas 4 ou 5 horas). Entretanto vários grupos já fizeram círculos de extrema complexidade diante de câmaras para programas de televisão em até 4 horas.
Um dos grupos mais famosos de fazedores de círculos ingleses entitula-se "The Circlemakers" e é formado por Rod Dickinson, Jonh Lundberg, Wil Russel e Rob Irving. Seu site www.circlemakers.org contém extenso material sobre todo o fenômeno, entendido por eles como um fenómeno cultural e não místico. Neste local pode-se encontrar um guia das técnicas e materiais utilizados para a construção dos círculos, detalhes (como explicações de como é a brisa batendo nas fitas usadas para marcação que gera os sons estranhos relacionados aos círculos) e dicas, tais como a escolha do melhor local, onde estacionar o carro durante a noite e especialmente como enganar os cerealogistas fazendo o círculo parecer "genuíno".
Sobre as alegadas transformações sofridas pelas plantas no interior dos círculos, os cépticos dizem que o único estudo sério até o momento, conduzido pelo biofísico Dr. Levengood possui sérias falhas na maneira como foi conduzido e que suas interpretações dos resultados são tendenciosas (Levengood afinal é defensor da teoria que os círculos são criados por vórtices de plasma). Segundo Joe Nickel, pesquisador do CSICOP (Committee for Scientific Investigation of Claims of the Paranormal), a única conclusão a que o Dr. Levengood chega em seu artigo é de que existe uma correlação entre as alterações celulares e estruturais das plantas e a sua posição no interior do círculo. O problema é que correlação não implica em causalidade como provou o matemático John Allen Paulos ao mostrar, por exemplo, que existe correlação entre a habilidade matemática e o número do sapato de um grupo de estudantes ("Statistics Often Misused to Cite Links as Causes," Lexington Herald-Leader (Lexington, Ky.), January 5, 1995.).
Um dos grupos mais famosos de fazedores de círculos ingleses entitula-se "The Circlemakers" e é formado por Rod Dickinson, Jonh Lundberg, Wil Russel e Rob Irving. Seu site www.circlemakers.org contém extenso material sobre todo o fenômeno, entendido por eles como um fenómeno cultural e não místico. Neste local pode-se encontrar um guia das técnicas e materiais utilizados para a construção dos círculos, detalhes (como explicações de como é a brisa batendo nas fitas usadas para marcação que gera os sons estranhos relacionados aos círculos) e dicas, tais como a escolha do melhor local, onde estacionar o carro durante a noite e especialmente como enganar os cerealogistas fazendo o círculo parecer "genuíno".
Sobre as alegadas transformações sofridas pelas plantas no interior dos círculos, os cépticos dizem que o único estudo sério até o momento, conduzido pelo biofísico Dr. Levengood possui sérias falhas na maneira como foi conduzido e que suas interpretações dos resultados são tendenciosas (Levengood afinal é defensor da teoria que os círculos são criados por vórtices de plasma). Segundo Joe Nickel, pesquisador do CSICOP (Committee for Scientific Investigation of Claims of the Paranormal), a única conclusão a que o Dr. Levengood chega em seu artigo é de que existe uma correlação entre as alterações celulares e estruturais das plantas e a sua posição no interior do círculo. O problema é que correlação não implica em causalidade como provou o matemático John Allen Paulos ao mostrar, por exemplo, que existe correlação entre a habilidade matemática e o número do sapato de um grupo de estudantes ("Statistics Often Misused to Cite Links as Causes," Lexington Herald-Leader (Lexington, Ky.), January 5, 1995.).
Alguns exemplos
A "mensagem de Chilbolton" e a "Face de Chibolton" foram as formações de maior impacto observadas até hoje, nem tanto pela complexidade, mas pelas consequências que trazem ao estudo do fenómeno. Estas duas formações apareceram em Agosto de 2001 com apenas uma semana de diferença, em um campo ao lado do observatório de Chilbotlton em Hampshire.
A "Face" tem sido frequentemente comparada à "face de Marte", uma formação rochosa na superfície de Marte que devido à iluminação se assemelha a uma face humana, e que para os ufólogos seria a prova de que há ou já houve vida naquele planeta. Isto seria o bastante para deixar estupefactos os cerealogistas e ufólogos de todo o mundo, mas nem isso os preparou para o que veio uma semana depois.
Em 1974 o radiotelescópio de Arecibo em Porto Rico enviou uma mensagem de rádio em direcção às estrelas na tentativa de estabelecer contacto com possível vida extraterrestre. Esta mensagem, transmitida em código binário, continha várias informações sobre nossa raça como um mapa da localização da Terra no sistema solar, a estrutura em hélice do DNA humano, a população da Terra e uma imagem humana. Pois a formação descoberta nas plantações inglesas, uma semana depois da "Face" e bem ao lado dela, é uma cópia modificada daquela mensagem. Contém no lugar da figura humana, a figura humanóide de um alienígena, um DNA modificado com um hélice extra contendo sílicio em sua composição, um conjunto de planetas diferente do nosso e o número 21 biliões no lugar da população da Terra. A discussão sobre o significado da mensagem, a réplica da SETI e a tréplica dos cerealogistas (esta sim, nonsense) pode ser encontrada nos links:
As implicações destas duas formações são claras: uma vez que se aceita que elas não tenham sido criadas por boateiros, se é forçado a admitir uma origem alienígena abandonando as outras teorias.
A "Face" tem sido frequentemente comparada à "face de Marte", uma formação rochosa na superfície de Marte que devido à iluminação se assemelha a uma face humana, e que para os ufólogos seria a prova de que há ou já houve vida naquele planeta. Isto seria o bastante para deixar estupefactos os cerealogistas e ufólogos de todo o mundo, mas nem isso os preparou para o que veio uma semana depois.
Em 1974 o radiotelescópio de Arecibo em Porto Rico enviou uma mensagem de rádio em direcção às estrelas na tentativa de estabelecer contacto com possível vida extraterrestre. Esta mensagem, transmitida em código binário, continha várias informações sobre nossa raça como um mapa da localização da Terra no sistema solar, a estrutura em hélice do DNA humano, a população da Terra e uma imagem humana. Pois a formação descoberta nas plantações inglesas, uma semana depois da "Face" e bem ao lado dela, é uma cópia modificada daquela mensagem. Contém no lugar da figura humana, a figura humanóide de um alienígena, um DNA modificado com um hélice extra contendo sílicio em sua composição, um conjunto de planetas diferente do nosso e o número 21 biliões no lugar da população da Terra. A discussão sobre o significado da mensagem, a réplica da SETI e a tréplica dos cerealogistas (esta sim, nonsense) pode ser encontrada nos links:
- www.cropcircleresearch.com/articles/arecibo.html
- www.seti.org/general/ao_message_crop.html
- 5thworld.com/Chilbolton/ChilboltonCode.html
As implicações destas duas formações são claras: uma vez que se aceita que elas não tenham sido criadas por boateiros, se é forçado a admitir uma origem alienígena abandonando as outras teorias.
A mensagem de Chibolton, a mensagem original enviada pelo programa SETI ao espaço e a face de Chibolton
Fotografia aérea mostrando as duas formações
A formação de Milk Hill com 409 círculos é provavelmente a maior, mais impressionante, mais bela e mais complexa jamais construída (o ponto preto que você NÃO consegue ver no círculo central é uma pessoa). Os cerealogistas o receberam com entusiasmo, pois acreditaram finalmente ter encontrado um círculo acima de qualquer dúvida, um que não poderia ter sido feito por homens em apenas uma noite de trabalho. Nenhum grupo assumiu sua autoria até o momento.
A curiosa história do Círculo Húngaro
Em 8 de junto de 1992 um círculo simples de apenas 36 metros foi encontrado em uma plantação de trigo numa cidade próxima à Budapeste. Ufólogos de todo o país logo chegaram à região e um especialista disse ter medidos níveis anormais de radiação no interior do círculo. Outro especialista, o ufólogo Laszlo Marnitz, deu entrevista ao jornal regional 'Kurirum' dizendo que não havia meios do círculo ter sido criado por humanos pois as plantas estavam apenas dobradas e não quebradas. Com o passar do tempo vários moradores locais relataram terem visto OVNIs e misteriosas luzes coloridas nos dias que antecederam à descoberta do círculo. Curiosos infestaram a cidade e acamparam ao redor do local da suposta aparição esperando que o OVNI retornasse; muitos se colocavam no centro do círculo esperando ser afectados por alguma "energia mágica" que o círculo pudesse possuir.
Em 3 de Setembro dois jovens de 17 anos, estudantes de uma escola de agricultura, assumiram a autoria do círculo e provaram o que diziam mostrando fotos da plantação antes e depois de terem feito os círculos. Os garotos foram processados pela empresa dona do terreno que teve suas plantações destruídas pelas hordas de curiosos, mas a conta foi paga pela emissora de TV que levou ao ar o especial da história, num grande furo de reportagem.
O Círculo Húngaro é um exemplo típico do que acontece quando a ânsia em se crer no paranormal prevalece sobre o bom senso. A história toda está em www.circlemakers.org/hungary.html
A curiosa história do Círculo Húngaro
Em 8 de junto de 1992 um círculo simples de apenas 36 metros foi encontrado em uma plantação de trigo numa cidade próxima à Budapeste. Ufólogos de todo o país logo chegaram à região e um especialista disse ter medidos níveis anormais de radiação no interior do círculo. Outro especialista, o ufólogo Laszlo Marnitz, deu entrevista ao jornal regional 'Kurirum' dizendo que não havia meios do círculo ter sido criado por humanos pois as plantas estavam apenas dobradas e não quebradas. Com o passar do tempo vários moradores locais relataram terem visto OVNIs e misteriosas luzes coloridas nos dias que antecederam à descoberta do círculo. Curiosos infestaram a cidade e acamparam ao redor do local da suposta aparição esperando que o OVNI retornasse; muitos se colocavam no centro do círculo esperando ser afectados por alguma "energia mágica" que o círculo pudesse possuir.
Em 3 de Setembro dois jovens de 17 anos, estudantes de uma escola de agricultura, assumiram a autoria do círculo e provaram o que diziam mostrando fotos da plantação antes e depois de terem feito os círculos. Os garotos foram processados pela empresa dona do terreno que teve suas plantações destruídas pelas hordas de curiosos, mas a conta foi paga pela emissora de TV que levou ao ar o especial da história, num grande furo de reportagem.
O Círculo Húngaro é um exemplo típico do que acontece quando a ânsia em se crer no paranormal prevalece sobre o bom senso. A história toda está em www.circlemakers.org/hungary.html
Onde há dúvidas
A primeira e mais óbvia questão que vem à cabeça depois do estudo do farto material existente sobre os círculos nas plantações é a seguinte: mais de vinte anos e milhares de círculos depois, como é possível ainda não haver nenhuma informação sólida sobre o assunto? Os próprios pesquisadores do tema admitem estarem praticamente no mesmo ponto em que estavam no final dos anos 70, quando os círculos começaram a ser estudados. Não seria isto suficiente para indicar que talvez os cerealogistas estejam perseguindo uma quimera e que toda a história deve ser encarada apenas como um gigantesco fenómeno artístico e social?
Por que os círculos são invariavelmente criados à noite? Afinal, das possíveis causas apresentadas pelos investigadores de círculos para sua criação: místicos, religiosos, geológicos, meteorológicos ou extraterrenos, nenhum parece necessitar da noite como catalisador (afinal, OVNIs nunca foram exclusivamente noctívagos). Por outro lado seres humanos que desejam construir círculos sorrateiramente, seja para não serem descobertos pelos donos das plantações que destroem, seja para manterem o tema envolto em mistério, estes sim são favorecidos pela escuridão. Há pelo menos uma certeza: muitos círculos, incluindo os tidos como genuínos (por exemplo os "desconcertantes" círculos de Chilbolton) foram descobertos após o fim de semana, o que mostra que os ETs ou pessoas que os criaram parecem preferir a quietude dos fins de semana para trabalhar.
As primeiras formações observadas ainda durante os anos 70 eram círculos simples ou conjuntos de círculos concêntricos. Desde então os desenhos evoluíram para padrões muito mais elaborados: formas esotéricas, figuras de animais, representação de campos magnéticos, fractais e muitos outros simplesmente não classificáveis. A complexidade crescente dos círculos não seria um indicativo de que alguma evolução técnica estaria ocorrendo? E de quem se esperaria uma tal evolução? De alienígenas que logicamente dominam a tecnologia de viagem interplanetária (e que viajaram milhares de anos-luz para passar suas noites em campos de trigo), ou de seres humanos acumulando e repassando para outros o know-how adquirido com décadas de prática? Pode-se é claro alegar que a mensagem que os criadores de círculos estão enviando é que está se tornando mais complexa, à medida que nos tornamos mais preparados para interpretá-la. Mas e quanto ao fato de que os círculos feitos na Inglaterra, onde o fenómeno nasceu e onde sempre houve a esmagadora maioria das ocorrências, sempre foram os mais elaborados do mundo? Isto não corroboraria o fato de que os ingleses se especializaram em fazer círculos como os suíços em fazer relógios?
Por que os círculos são invariavelmente criados à noite? Afinal, das possíveis causas apresentadas pelos investigadores de círculos para sua criação: místicos, religiosos, geológicos, meteorológicos ou extraterrenos, nenhum parece necessitar da noite como catalisador (afinal, OVNIs nunca foram exclusivamente noctívagos). Por outro lado seres humanos que desejam construir círculos sorrateiramente, seja para não serem descobertos pelos donos das plantações que destroem, seja para manterem o tema envolto em mistério, estes sim são favorecidos pela escuridão. Há pelo menos uma certeza: muitos círculos, incluindo os tidos como genuínos (por exemplo os "desconcertantes" círculos de Chilbolton) foram descobertos após o fim de semana, o que mostra que os ETs ou pessoas que os criaram parecem preferir a quietude dos fins de semana para trabalhar.
As primeiras formações observadas ainda durante os anos 70 eram círculos simples ou conjuntos de círculos concêntricos. Desde então os desenhos evoluíram para padrões muito mais elaborados: formas esotéricas, figuras de animais, representação de campos magnéticos, fractais e muitos outros simplesmente não classificáveis. A complexidade crescente dos círculos não seria um indicativo de que alguma evolução técnica estaria ocorrendo? E de quem se esperaria uma tal evolução? De alienígenas que logicamente dominam a tecnologia de viagem interplanetária (e que viajaram milhares de anos-luz para passar suas noites em campos de trigo), ou de seres humanos acumulando e repassando para outros o know-how adquirido com décadas de prática? Pode-se é claro alegar que a mensagem que os criadores de círculos estão enviando é que está se tornando mais complexa, à medida que nos tornamos mais preparados para interpretá-la. Mas e quanto ao fato de que os círculos feitos na Inglaterra, onde o fenómeno nasceu e onde sempre houve a esmagadora maioria das ocorrências, sempre foram os mais elaborados do mundo? Isto não corroboraria o fato de que os ingleses se especializaram em fazer círculos como os suíços em fazer relógios?
Os pesquisadores sustentam que os círculos tidos como genuínos possuem características impossíveis de serem reproduzidas por seres humanos. De fato este deve ser o ponto central em todo o estudo dos círculos, pois se os círculos genuínos realmente se diferenciam através de dados mensuráveis, como níveis de radiação e alterações biofísicas das plantas, parece bastante simples separá-los daqueles criados por grafiteiros de cereais, aventureiros, agentes da CIA, Homens de Preto ou quem quer que seja. Se este ponto fosse devidamente esclarecido, cientificamente provado, não restaria muito com que os céticos pudessem argumentar. A tarefa é até relativamente simples: bastaria recolher amostras de plantas em círculos ao redor do mundo (material não falta; surgem quase 200 círculos por ano, 150 somente na Inglaterra), distribuir as amostras de forma randômica e enviá-las para que laboratórios isentos façam as análises. Infelizmente este nunca foi o procedimento adoptado.
Uma das "técnicas" mais utilizadas para a análise da genuinidade de um círculo é a radioestesia, ou "dowsing". O principal equipamento empregado na radioestesia é chamado de dowser, que pode ser um pêndulo, uma forquilha ou um par de varetas apoiadas em um suporte (exemplos). Freddy Silva, um de seus pesquisadores mais famosos, define a técnica: "dowsing é uma técnica intuitiva que emprega varas ou pêndulos para localizar áreas de energia. O sistema nervoso central sendo electromagnético por natureza reage com o campo electromagnético de uma área ou objeto e a força muscular é transferida para as varas. Assim, os radioestesistas são capazes de localizar quaisquer coisas que procurem, pois fundamentalmente toda matéria e espírito é um conjunto de linhas electromagnéticas". Segundo o pesquisador este versátil instrumento possui múltiplas funções como medir a energia de chacras, encontrar água, óleo e objectos perdidos pela casa (uma espécie de canivete suíço astral). Vários pesquisadores dos círculos são também iniciados na utilização destes instrumentos (que dizem ser usados pelas grandes companhias de petróleo na procura de reservas minerais).
Usando da suspensão da descrença por um instante, imaginemos que o dowser seja um instrumento realmente válido para determinar a energia electromagnética, ou qualquer outro tipo de energia, que alguns dos círculos possam possuir. Em seu site Freddy Silva afirma que a precisão das medidas feitas com este aparelho está sujeita à fé da pessoa que o opera. Diz Silva: "quando uma pessoa se aproxima de um círculo com um sentimento profundo de que ele é real, surpreendentemente o dowser reage a esta crença". Ainda segundo Silva um círculo falso não possui energia detectável por umdowser, "excepto aqueles onde um grupo de pessoas tenha meditado dentro".
Agora, qual é exactamente o valor científico de uma medida feita com um instrumento cujos resultados podem ser diferentes de acordo com a pessoa que o opera ou de acordo com a fé da pessoa no instante que o opera? E que podem ser mascarados caso um grupo de pessoas tenha meditado anteriormente no local da medição?
Algumas vezes métodos ainda mais subjectivos são citados: segundo um pesquisador, os círculos "genuínos", feitos por quem quer que seja, possuem um diferencial estético, "algo que você percebe quando o vê, mas que não pode ser explicado pois toca cada pessoa diferentemente. Algo que tem a ver com proporção e balanço, clareza e precisão e a habilidade de comunicar a um nível que transcende a maravilha." Marcus Allen (The Sussex Circular #33, September, 1994 disponível em www.greatdreams.com)
Os cerealogistas divergem sobre qual a parcela dentre todos os círculos é genuína.Nancy Talbot diz que mais de 90% são genuínos, enquanto Colin Andrews conclui, após uma década de estudo, que 80% são criados por homens. Ou seja, dado um círculo é muito provável que um estudioso o classifique como "genuíno" e outro como "falso". Isto não indica que os próprios pesquisadores estão sem parâmetros para julgar quando um círculo é feito por homens ou não?
Como dissemos, sempre temos o cuidado de ao menos tentar destilar o caldo dos estudiosos retirando dele os charlatães descarados, mas mesmo das fileiras dos pesquisadores ditos sérios vêm argumentos insólitos; Lucy Pringle, que estuda o fenómeno há pelo menos uma década, diz que "uma amiga colocou seu gato no centro do círculo e este parecia sentir que havia algo extraordinário". Outra hora diz que mulheres grávidas devem evitar os círculos pois eles podem causar partos precoces (Por sinal o site desta pesquisadora é lugar certo para se comprar bugigangas relacionadas aos círculos, como posters, calendários e pingentes).
Nem tudo, no entanto, é tão subjectivo no estudo dos círculos. Existem pelo menos (na verdade foram todos que conseguimos localizar) três artigos publicados com ao menos um verniz científico. O primeiro é o estudo de um certo BLT Research Team (onde BLT não é a inicial de algum centro de pesquisa como você poderia esperar, mas a inicial dos pesquisadores - Jonh A. Burke, Nancy Talbot e Dr. W.C. Levengood) mostrando que, em laboratório, plantas retiradas de dentro dos círculos cresceram mais do que aquelas retiradas de fora deles. A conclusão dos pesquisadores é a seguinte: "Estas mudanças físicas amplamente documentadas sofridas pelas plantas (arroz, milho,etc) nas formações ao redor do mundo sugerem o envolvimento de complexos e intensos sistemas de energia de plasma operando sob condições de caos determinístico". O que isso quer dizer exactamente foge ao nosso conhecimento.
Infelizmente não se pôde averiguar no site do BLT Research qual a formação dos autores (à excepção de um dos deles, biofísico), e embora eles apregoem utilizar técnicas de microscopia electrónica, EDX, espectrometria de massa, difracção de raios-x e outros, tudo o que é mostrado são plantas em diferentes estágios de crescimento. Embora seja uma experiência válida, ela poderia ser reproduzida por qualquer pessoa com talentos medianos de jardinagem e parece muito pequena para um "time" de pesquisadores. O BLT Research Team diz, no entanto, que estes resultados são apenas o "ápice da pirâmide" e oferece um dossier completo com os resultados de suas investigações caso se envie US$ 20 e um envelope selado para Nancy Talbott, Box 127, Cambridge, Massachusetts 02140 (apesar de não se considerarem uma organização com fins lucrativos). Como não enviamos os US$ 20, não pudemos julgar o estudo por completo.
O segundo estudo existente é do Dr. Hasselhoff, PHD em física. Autor do elogiado livro "Crop Circles", Dr Hasselhoff procura dar o enfoque mais racional possível ao fenômeno. Infelizmente nos parece que neste caso "o mais racional possível" não é o suficiente. Veja duas de suas respostas às perguntas postadas em seu site www.dcocc.com:
"Boa pergunta. Porque há tantos pingüins no pólo sul e não em outros lugares?"
Parte de sua resposta à pergunta: "Por quê há tantos círculos na Inglaterra?
"Mesmo não conhecendo a origem dos círculos fica claro que 'Os Sinais sobre a Terra' chegaram. Isto deveria fazer qualquer um pensar duas vezes antes de dispensar o assunto como algo sem importância".
Quando perguntaram-lhe se os círculos poderiam ser a confirmação dos "sinais sobre a Terra" previstos no livro do Apocalipse, que antecederiam à segunda vinda de Cristo.
O julgamento fica por conta do leitor.
De qualquer maneira seu estudo conclui que as bolas de luz normalmente associadas ao surgimento dos círculos podem ser as causadoras das alterações biofísicas sofridas pelas plantas. A natureza destas alterações e sua distribuição nos círculos a que se refere o Dr. Hasselhof são as relatadas no trabalho do Dr. Levengood (o "L" do BLT Resesarch) que por sua vez foi criticado pela comunidade científica por não ter conduzido seus experimentos de maneira totalmente imparcial. Ou seja, o trabalho do Dr. Hasselhoff está apoiado em resultados controversos.
Uma das "técnicas" mais utilizadas para a análise da genuinidade de um círculo é a radioestesia, ou "dowsing". O principal equipamento empregado na radioestesia é chamado de dowser, que pode ser um pêndulo, uma forquilha ou um par de varetas apoiadas em um suporte (exemplos). Freddy Silva, um de seus pesquisadores mais famosos, define a técnica: "dowsing é uma técnica intuitiva que emprega varas ou pêndulos para localizar áreas de energia. O sistema nervoso central sendo electromagnético por natureza reage com o campo electromagnético de uma área ou objeto e a força muscular é transferida para as varas. Assim, os radioestesistas são capazes de localizar quaisquer coisas que procurem, pois fundamentalmente toda matéria e espírito é um conjunto de linhas electromagnéticas". Segundo o pesquisador este versátil instrumento possui múltiplas funções como medir a energia de chacras, encontrar água, óleo e objectos perdidos pela casa (uma espécie de canivete suíço astral). Vários pesquisadores dos círculos são também iniciados na utilização destes instrumentos (que dizem ser usados pelas grandes companhias de petróleo na procura de reservas minerais).
Usando da suspensão da descrença por um instante, imaginemos que o dowser seja um instrumento realmente válido para determinar a energia electromagnética, ou qualquer outro tipo de energia, que alguns dos círculos possam possuir. Em seu site Freddy Silva afirma que a precisão das medidas feitas com este aparelho está sujeita à fé da pessoa que o opera. Diz Silva: "quando uma pessoa se aproxima de um círculo com um sentimento profundo de que ele é real, surpreendentemente o dowser reage a esta crença". Ainda segundo Silva um círculo falso não possui energia detectável por umdowser, "excepto aqueles onde um grupo de pessoas tenha meditado dentro".
Agora, qual é exactamente o valor científico de uma medida feita com um instrumento cujos resultados podem ser diferentes de acordo com a pessoa que o opera ou de acordo com a fé da pessoa no instante que o opera? E que podem ser mascarados caso um grupo de pessoas tenha meditado anteriormente no local da medição?
Algumas vezes métodos ainda mais subjectivos são citados: segundo um pesquisador, os círculos "genuínos", feitos por quem quer que seja, possuem um diferencial estético, "algo que você percebe quando o vê, mas que não pode ser explicado pois toca cada pessoa diferentemente. Algo que tem a ver com proporção e balanço, clareza e precisão e a habilidade de comunicar a um nível que transcende a maravilha." Marcus Allen (The Sussex Circular #33, September, 1994 disponível em www.greatdreams.com)
Os cerealogistas divergem sobre qual a parcela dentre todos os círculos é genuína.Nancy Talbot diz que mais de 90% são genuínos, enquanto Colin Andrews conclui, após uma década de estudo, que 80% são criados por homens. Ou seja, dado um círculo é muito provável que um estudioso o classifique como "genuíno" e outro como "falso". Isto não indica que os próprios pesquisadores estão sem parâmetros para julgar quando um círculo é feito por homens ou não?
Como dissemos, sempre temos o cuidado de ao menos tentar destilar o caldo dos estudiosos retirando dele os charlatães descarados, mas mesmo das fileiras dos pesquisadores ditos sérios vêm argumentos insólitos; Lucy Pringle, que estuda o fenómeno há pelo menos uma década, diz que "uma amiga colocou seu gato no centro do círculo e este parecia sentir que havia algo extraordinário". Outra hora diz que mulheres grávidas devem evitar os círculos pois eles podem causar partos precoces (Por sinal o site desta pesquisadora é lugar certo para se comprar bugigangas relacionadas aos círculos, como posters, calendários e pingentes).
Nem tudo, no entanto, é tão subjectivo no estudo dos círculos. Existem pelo menos (na verdade foram todos que conseguimos localizar) três artigos publicados com ao menos um verniz científico. O primeiro é o estudo de um certo BLT Research Team (onde BLT não é a inicial de algum centro de pesquisa como você poderia esperar, mas a inicial dos pesquisadores - Jonh A. Burke, Nancy Talbot e Dr. W.C. Levengood) mostrando que, em laboratório, plantas retiradas de dentro dos círculos cresceram mais do que aquelas retiradas de fora deles. A conclusão dos pesquisadores é a seguinte: "Estas mudanças físicas amplamente documentadas sofridas pelas plantas (arroz, milho,etc) nas formações ao redor do mundo sugerem o envolvimento de complexos e intensos sistemas de energia de plasma operando sob condições de caos determinístico". O que isso quer dizer exactamente foge ao nosso conhecimento.
Infelizmente não se pôde averiguar no site do BLT Research qual a formação dos autores (à excepção de um dos deles, biofísico), e embora eles apregoem utilizar técnicas de microscopia electrónica, EDX, espectrometria de massa, difracção de raios-x e outros, tudo o que é mostrado são plantas em diferentes estágios de crescimento. Embora seja uma experiência válida, ela poderia ser reproduzida por qualquer pessoa com talentos medianos de jardinagem e parece muito pequena para um "time" de pesquisadores. O BLT Research Team diz, no entanto, que estes resultados são apenas o "ápice da pirâmide" e oferece um dossier completo com os resultados de suas investigações caso se envie US$ 20 e um envelope selado para Nancy Talbott, Box 127, Cambridge, Massachusetts 02140 (apesar de não se considerarem uma organização com fins lucrativos). Como não enviamos os US$ 20, não pudemos julgar o estudo por completo.
O segundo estudo existente é do Dr. Hasselhoff, PHD em física. Autor do elogiado livro "Crop Circles", Dr Hasselhoff procura dar o enfoque mais racional possível ao fenômeno. Infelizmente nos parece que neste caso "o mais racional possível" não é o suficiente. Veja duas de suas respostas às perguntas postadas em seu site www.dcocc.com:
"Boa pergunta. Porque há tantos pingüins no pólo sul e não em outros lugares?"
Parte de sua resposta à pergunta: "Por quê há tantos círculos na Inglaterra?
"Mesmo não conhecendo a origem dos círculos fica claro que 'Os Sinais sobre a Terra' chegaram. Isto deveria fazer qualquer um pensar duas vezes antes de dispensar o assunto como algo sem importância".
Quando perguntaram-lhe se os círculos poderiam ser a confirmação dos "sinais sobre a Terra" previstos no livro do Apocalipse, que antecederiam à segunda vinda de Cristo.
O julgamento fica por conta do leitor.
De qualquer maneira seu estudo conclui que as bolas de luz normalmente associadas ao surgimento dos círculos podem ser as causadoras das alterações biofísicas sofridas pelas plantas. A natureza destas alterações e sua distribuição nos círculos a que se refere o Dr. Hasselhof são as relatadas no trabalho do Dr. Levengood (o "L" do BLT Resesarch) que por sua vez foi criticado pela comunidade científica por não ter conduzido seus experimentos de maneira totalmente imparcial. Ou seja, o trabalho do Dr. Hasselhoff está apoiado em resultados controversos.
Poucas coisas unem mais os pesquisadores do que a certeza de que existe uma enorme conspiração conduzida pelos serviços secretos de vários países e pela mídia em geral para desacreditar o fenómeno dos Círculos. Um bom exemplo é o artigo de Marcus Allen (The Sussex Circular #33, September, 1994). Como outro exemplo, Freddy Silva diz já ter sido revelado que militares estariam subornando os fazendeiros para que destruíssem qualquer círculo que fosse encontrado em seus terrenos. A história teria sido confirmada por vários fazendeiros que "naturalmente preferiam ficar no anonimato". Naturalmente.
Entretanto existe um ponto que é comum aos teóricos da conspiração em geral: a subtil falta de detalhes. Por exemplo, no site de Freddy Silva, lê-se que "felizmente, pesquisadores descobriram que por detrás de cada incidente mostrado na televisão (tentando desmascarar os Círculos como fraudes) estava o governo inglês, com o conhecimento de inteligências estrangeiras, estando a CIA e as autoridades germânicas em primeiro lugar. Em vários incidentes, documentos vazaram provando um complô multinacional para desacreditar os Círculos. Esta evidência foi publicada e creditada a George Wingfield, Armen Victorian, Jurgen Kroenig e outros".
Bem, a CIA já se tornou uma espécie de referência obrigatória em se tratando de teorias conspiratórias mas que autoridades alemãs são essas? Que documentos? Esta evidência foi publicada aonde? Quem são as pessoas citadas? Não há links, não há referências bibliográficas, não há nada que ultrapasse o simples boato, especialmente de uma coisa que se diz provada e que consiste na contra argumentação central dos que defendem a veracidade dos círculos.
Em um dos artigos publicados na revista "O Circular", Lucy Pringle (a pesquisadora que relata a opinião de gatos) faz menção ao significado de uma Flor de Lótus. Segundo ela, diferentes chacras são representados por flores de lotus com diferentes números de pétalas. Segue dizendo que: "É largamente aceito que o chacra do plexo solar é representado por uma flor com dez pétalas e relaciona-se ao aspecto emocional do nosso ser, a energia que flui para o coração".
Poucos meses depois deste artigo ter sido publicado, uma formação representando uma rosa com dez pétalas foi encontrada. O caso é narrado no próprio site de um dos cerealogistas. O curioso é que ninguém viu nada estranho nisso, pelo contrário; preferiram crer na maravilhosa coincidência da mensagem do que imaginar que alguém tivesse simplesmente se inspirado no artigo para construir um novo círculo.
Entretanto existe um ponto que é comum aos teóricos da conspiração em geral: a subtil falta de detalhes. Por exemplo, no site de Freddy Silva, lê-se que "felizmente, pesquisadores descobriram que por detrás de cada incidente mostrado na televisão (tentando desmascarar os Círculos como fraudes) estava o governo inglês, com o conhecimento de inteligências estrangeiras, estando a CIA e as autoridades germânicas em primeiro lugar. Em vários incidentes, documentos vazaram provando um complô multinacional para desacreditar os Círculos. Esta evidência foi publicada e creditada a George Wingfield, Armen Victorian, Jurgen Kroenig e outros".
Bem, a CIA já se tornou uma espécie de referência obrigatória em se tratando de teorias conspiratórias mas que autoridades alemãs são essas? Que documentos? Esta evidência foi publicada aonde? Quem são as pessoas citadas? Não há links, não há referências bibliográficas, não há nada que ultrapasse o simples boato, especialmente de uma coisa que se diz provada e que consiste na contra argumentação central dos que defendem a veracidade dos círculos.
Em um dos artigos publicados na revista "O Circular", Lucy Pringle (a pesquisadora que relata a opinião de gatos) faz menção ao significado de uma Flor de Lótus. Segundo ela, diferentes chacras são representados por flores de lotus com diferentes números de pétalas. Segue dizendo que: "É largamente aceito que o chacra do plexo solar é representado por uma flor com dez pétalas e relaciona-se ao aspecto emocional do nosso ser, a energia que flui para o coração".
Poucos meses depois deste artigo ter sido publicado, uma formação representando uma rosa com dez pétalas foi encontrada. O caso é narrado no próprio site de um dos cerealogistas. O curioso é que ninguém viu nada estranho nisso, pelo contrário; preferiram crer na maravilhosa coincidência da mensagem do que imaginar que alguém tivesse simplesmente se inspirado no artigo para construir um novo círculo.
A formação da esquerda possui quatro extremidades, por isso é associada a um chacra primário, enquanto a da direita é associada a um chacra secundário por possuir seis pétalas
( www.greatdreams.com/crpchk1.html)
( www.greatdreams.com/crpchk1.html)
Ainda assim a analogia entre os círculos e chacras que este cerealogista faz nos parece um tanto forçada. Como qualquer pessoa que já estudou desenho geométrico antes poderá dizer, uma rosa com seis pétalas é uma das figuras mais óbvias que se pode fazer com um compasso (ou com um lápis e um fio). Nenhuma criança imagina estar desenhando chacras ao brincar com um compasso, nem seus pais buscam tais significados ocultos nestes inocentes desenhos.
Por último uma informação curiosa. O grupo circlemakers relata em seu site terem visto diversas vezes estranhas luzes e flashs enquanto eles mesmos construíam seus círculos. Por exemplo, Matthew Williams um dos fazedores de círculo, relata como ele e dois amigos reproduziram um círculo na Nova Zelândia patrocinados por uma rede de TV japonesa. Ao final da narrativa, Matthew explica que sempre reza antes de construir seus círculos a fim de atrair forças paranormais para si e para outros e em seguida comenta ter observado, durante a construção do círculo, um misterioso globo de luz alaranjada junto a uma árvore, que desapareceu após 10 minutos. Acrescenta que durante este tempo o globo de luz não foi visto por mais ninguém da (numerosa) equipe de filmagem. Matthew então explica que não foi a primeira vez que viu luzes vermelhas ou laranjas enquanto construía seus círculos e que normalmente associa estas luzes a "outras formas ou outras inteligências". Estariam os fazedores de círculos nos dando a solução de um mistério ao mesmo tempo que criam um novo? Será que os circlemakers não têm interesse em desmistificar por completo os círculos preferindo manter algum aspecto de mistério em torno de sua arte? Será que as luzes coloridas são um fenómeno genuíno associado aos círculos, independente de quem os está criando?
Pelo menos no caso de Matthew e de seu círculo na Nova Zelândia a resposta pode ser obtida em suas próprias palavras, pois logo no início de sua história ele nos conta como a equipe de iluminação da TV japonesa acendia a cada hora poderosos reflectores para que o progresso do círculo pudesse ser filmado em cores, e como, depois que eles eram desligados, todos ficavam praticamente cegos e ofuscados por mais ou menos 10 minutos, curiosamente o mesmo tempo que seu globo de luz alaranjada levou para desvanecer.
Por último uma informação curiosa. O grupo circlemakers relata em seu site terem visto diversas vezes estranhas luzes e flashs enquanto eles mesmos construíam seus círculos. Por exemplo, Matthew Williams um dos fazedores de círculo, relata como ele e dois amigos reproduziram um círculo na Nova Zelândia patrocinados por uma rede de TV japonesa. Ao final da narrativa, Matthew explica que sempre reza antes de construir seus círculos a fim de atrair forças paranormais para si e para outros e em seguida comenta ter observado, durante a construção do círculo, um misterioso globo de luz alaranjada junto a uma árvore, que desapareceu após 10 minutos. Acrescenta que durante este tempo o globo de luz não foi visto por mais ninguém da (numerosa) equipe de filmagem. Matthew então explica que não foi a primeira vez que viu luzes vermelhas ou laranjas enquanto construía seus círculos e que normalmente associa estas luzes a "outras formas ou outras inteligências". Estariam os fazedores de círculos nos dando a solução de um mistério ao mesmo tempo que criam um novo? Será que os circlemakers não têm interesse em desmistificar por completo os círculos preferindo manter algum aspecto de mistério em torno de sua arte? Será que as luzes coloridas são um fenómeno genuíno associado aos círculos, independente de quem os está criando?
Pelo menos no caso de Matthew e de seu círculo na Nova Zelândia a resposta pode ser obtida em suas próprias palavras, pois logo no início de sua história ele nos conta como a equipe de iluminação da TV japonesa acendia a cada hora poderosos reflectores para que o progresso do círculo pudesse ser filmado em cores, e como, depois que eles eram desligados, todos ficavam praticamente cegos e ofuscados por mais ou menos 10 minutos, curiosamente o mesmo tempo que seu globo de luz alaranjada levou para desvanecer.
Conclusões
Apesar de pesquisadores afirmarem que "amostras de plantas dos círculos dos campos têm sido cientificamente testadas por alguns dos melhores biólogos da Terra", não é possível encontrar artigos nem referências bibliográficas sobre nenhuma pesquisa científica correctamente conduzida, com métodos que excluam qualquer parcialidade tendenciosa, que tenham demonstrado que houve realmente alterações físicas sofridas pelas plantas nos locais de alguns dos círculos. Considerando que o tema é estudado há mais de vinte anos por centenas de pesquisadores em todo o mundo, considerando que o material para estudo é farto - surge no mínimo um círculo por dia na Inglaterra durante o verão - e considerando que os ensaios e técnicas requeridas em um estudo desta natureza são relativamente simples, não deveria ser difícil produzir e duplicar trabalhos comprovadamente isentos, que pudessem ser aceite pela comunidade científica. O fato de tal estudo ainda não existir é o fato mais estranho em toda a história dos círculos nas plantações.
Em contraste com a falta de evidências realmente científicas e definitivas de origem extra-humana dos círculos, existe abundante e farto material documentado mostrando pessoas fazendo círculos. Muitos deles, por sua complexidade e perfeição, enganaram pesquisadores de longa data que declararam serem estes círculos genuínos, o que não é realmente uma surpresa devido à falta de critério existente para classificar um círculo como "genuíno" ou "falso".
As novas formações de Chibolton encurralaram os cerealogistas e os forçaram a excluir qualquer hipótese que não inclua alienígenas. Porque uma raça capaz de construir um artefacto para atravessar milhares de anos-luz escolhe se comunicar com a raça humana através de mensagens em plantações é um mistério maior do que a própria mensagem. Para dizer o mínimo.
Ou seja, de um lado seres perfeitamente humanos buscando atenção, alimentando um mito ou simplesmente fazendo arte em campos de cereais. De outro seres extraterrestres de hábitos nocturnos, ignorando sua avançada tecnologia e gravando enigmáticas mensagens em plantações de cereais, que só não foram descobertos ainda por causa da intervenção velada de agências secretas internacionais. As duas teorias explicam os círculos nas plantações. Qual você escolhe?
Talvez o falecido Carl Sagan estivesse certo quando dizia que o único motivo para a persistência dos círculos nas plantações é o dinheiro que o fenómeno movimenta.
Em contraste com a falta de evidências realmente científicas e definitivas de origem extra-humana dos círculos, existe abundante e farto material documentado mostrando pessoas fazendo círculos. Muitos deles, por sua complexidade e perfeição, enganaram pesquisadores de longa data que declararam serem estes círculos genuínos, o que não é realmente uma surpresa devido à falta de critério existente para classificar um círculo como "genuíno" ou "falso".
As novas formações de Chibolton encurralaram os cerealogistas e os forçaram a excluir qualquer hipótese que não inclua alienígenas. Porque uma raça capaz de construir um artefacto para atravessar milhares de anos-luz escolhe se comunicar com a raça humana através de mensagens em plantações é um mistério maior do que a própria mensagem. Para dizer o mínimo.
Ou seja, de um lado seres perfeitamente humanos buscando atenção, alimentando um mito ou simplesmente fazendo arte em campos de cereais. De outro seres extraterrestres de hábitos nocturnos, ignorando sua avançada tecnologia e gravando enigmáticas mensagens em plantações de cereais, que só não foram descobertos ainda por causa da intervenção velada de agências secretas internacionais. As duas teorias explicam os círculos nas plantações. Qual você escolhe?
Talvez o falecido Carl Sagan estivesse certo quando dizia que o único motivo para a persistência dos círculos nas plantações é o dinheiro que o fenómeno movimenta.