Os Asteróides são fragmentos rochosos que "sobraram" da formação do Sistema Solar, há cerca de 4.500 milhões de anos. Muitos destes corpos celestes orbitam o Sol numa região situada entre as órbitas de Marte e Júpiter, a que se chama a Cintura de Asteróides. Esta "cintura" contém milhares de asteróides, que variam em dimensão desde os 940 km de diâmetro de Ceres até objectos com menos de um quilómetro.
Na sua órbita elíptica em torno do Sol um asteróide pode, ocasionalmente, passar suficientemente perto de um planeta de modo que a interacção gravítica deste altere a sua órbita e o "atire" para outra região do Sistema Solar. Poderá acontecer que a nova órbita se cruze com a de um planeta, aumentando assim a probabilidade de uma colisão.
Na sua órbita elíptica em torno do Sol um asteróide pode, ocasionalmente, passar suficientemente perto de um planeta de modo que a interacção gravítica deste altere a sua órbita e o "atire" para outra região do Sistema Solar. Poderá acontecer que a nova órbita se cruze com a de um planeta, aumentando assim a probabilidade de uma colisão.
Colisões destas foram já responsáveis pelo desaparecimento de formas de vida na Terra, como a que vitimou dois terços das espécies existentes há 65 milhões de anos, entre as quais os dinossauros. Já anteriormente, há mais de 300 milhões de anos, uma outra colisão provocou a extinção de 90% das espécies na Terra. Muitas destas extinções não são causadas pelo impacto em si, que provoca extinções entre as espécies locais, mas sim pela rápida mudança de condições climatéricas que se lhe seguem às quais muitas espécies não se conseguem adaptar.
Os primeiros asteróides foram observados no princípio do século dezanove, surgindo a própria palavra "asteróide", que deriva do grego "semelhante a estrela", apenas em 1802.
Muito do que sabemos acerca destes objectos provém de observações telescópicas realizadas nos últimos 200 anos, mais recentemente da passagem de sondas exploratórias nas proximidades (Galileu e Clementina) e, há bem pouco tempo, numa operação espectacular que terminou com o primeiro pouso de um objecto terrestre num asteróide, da sonda NEAR (Near-Earth Asteroid Rendez-vous), que orbitou o asteróide Eros durante um ano.
Os primeiros asteróides foram observados no princípio do século dezanove, surgindo a própria palavra "asteróide", que deriva do grego "semelhante a estrela", apenas em 1802.
Muito do que sabemos acerca destes objectos provém de observações telescópicas realizadas nos últimos 200 anos, mais recentemente da passagem de sondas exploratórias nas proximidades (Galileu e Clementina) e, há bem pouco tempo, numa operação espectacular que terminou com o primeiro pouso de um objecto terrestre num asteróide, da sonda NEAR (Near-Earth Asteroid Rendez-vous), que orbitou o asteróide Eros durante um ano.
Através da análise espectral da luz solar difundida pelos asteróides é possível saber a sua constituição química e mineral. Uma outra forma de obter informação acerca destes objectos é a análise de meteoritos, pequenos fragmentos rochosos que, após deambularem pelo Sistema Solar, acabaram por cair no nosso planeta.
As primeiras imagens próximas de um asteróide foram obtidas quando a sonda Galileu passou por Gaspra em 1991 e depois por Ida em 1993, na sua viagem para Júpiter. Verificou-se que têm formas irregulares, à semelhança de batatas, crivados de crateras e farturas. Uma descoberta inesperada foi a de Dactyl, o pequeno satélite de Ida, talvez um fragmento resultante de uma colisão.
As primeiras imagens próximas de um asteróide foram obtidas quando a sonda Galileu passou por Gaspra em 1991 e depois por Ida em 1993, na sua viagem para Júpiter. Verificou-se que têm formas irregulares, à semelhança de batatas, crivados de crateras e farturas. Uma descoberta inesperada foi a de Dactyl, o pequeno satélite de Ida, talvez um fragmento resultante de uma colisão.
NASA prepara-se para aterrar astronautas em asteróides!
Na verdade, a NASA tem estudado a viabilidade de enviar naves tripuladas para objectos próximos à Terra (NEOs). As vantagens para tal missão, quando comparado a um pouso na Lua ou de um pouso em Marte são que os asteróides são alvos menores, com campos gravitacionais mais fracos, tornando-o mais eficiente da energia para voar para e de um asteróide. Há nove asteróides que serão alvos acessíveis para missões tripuladas ao longo das próximas 2 décadas. A meta actual é enviar astronautas a um desses asteróides em 2025.