Existem outras galáxias para além da nossa. Observam-se bem com telescópios. Em particular, o telescópio espacial “Hubble” que está em órbita da Terra, fora da atmosfera, consegue registar um enorme número de galáxias. Os radiotelescópios na Terra também captam ondas de rádio que vêm das galáxias (mas são ruído e não sinais que pessoas inteligentes tenham emitido...). A galáxia mais próxima de nós a Grande Nuvem de Magalhães – está a 1,62 x 1018 km = 170 000 anos-luz do centro da Galáxia. É apenas visível do hemisfério Sul e foi identificada no tempo do navegador português Fernão de Magalhães. De facto, parece uma nuvem e nesse tempo não se imaginava que era um grupo de estrelas. Mas a Grande Nuvem de Magalhães é, apesar do nome, uma galáxia pequena, comparada com outras como, por exemplo, a nossa. Existe uma outra Nuvem de Magalhães, próxima da primeira, que se chama Pequena Nuvem de Magalhães. Ambas têm uma forma irregular.
Uma galáxia semelhante mas maior do que a nossa e que à vista desarmada é apenas uma pequena mancha no céu é Andrômeda. É preciso saber onde está e ter um bom olho para a encontrar: situa-se na constelação de Andrômeda, no céu do hemisfério Norte. Trata-se do objecto mais longe que se consegue ver a olho nu. Essa galáxia está a cerca de 2,2 milhões de anos-luz e tem o mesmo aspecto que a nossa, uma espiral, que roda em torno do seu centro.
Os confins do universo
O que há para além de Andrômeda? Mais galáxias, que não passam de “partículas” no grande espaço vazio. Os objectos mais longínquos que foram observados no céu têm o nome de quasares (objectos quase-estelares, que parecem ser centros activos de galáxias, mas não se sabe bem o que são). Estão a cerca de 15.000 milhões de anos-luz. A luz de objectos tão distantes como esses só é captada com a ajuda de potentes radiotelescópios. Essa luz, captada hoje, partiu há cerca de 15.000 milhões de anos.
Quasar. Os quasares são objectos misteriosos nos confins do universo. Afastam-se em relação à Galáxia com grande velocidade.
Será o universo finito ou infinito? Não sabemos com certeza absoluta, mas parece, de acordo com os dados mais recentes, que o universo é infinito. De qualquer modo, só podemos ver directamente uma parte do universo e os quasares já estão praticamente no limite daquilo que conseguimos ver (horizonte do universo, usando-se aqui a mesma palavra, horizonte, que se usa na Terra para designar o limite da paisagem). E porque é que não podemos ver o universo para além de um certo limite?
Será o universo finito ou infinito? Não sabemos com certeza absoluta, mas parece, de acordo com os dados mais recentes, que o universo é infinito. De qualquer modo, só podemos ver directamente uma parte do universo e os quasares já estão praticamente no limite daquilo que conseguimos ver (horizonte do universo, usando-se aqui a mesma palavra, horizonte, que se usa na Terra para designar o limite da paisagem). E porque é que não podemos ver o universo para além de um certo limite?
Por meio de observações cuidadosas das galáxias, concluiu-se não só onde estavam mas que velocidade elas tinham relativamente a nós. Verificou-se que, em média, as galáxias se estão a afastar da nossa (que não está no centro do mundo mas simplesmente no centro daquilo que dela se vê). De facto, afastam-se não só da nossa, mas umas das outras. E afastam-se tanto mais rapidamente quanto mais longe estão. Os quasares estão a afastar-se da Via Láctea com uma velocidade que é 99% da velocidade da luz...
O recém-descoberto "planeta Goldilocks" é assim chamado porque suas condições são "justo direito" para a vida existir lá
O Planeta Goldilocks (nome científico: Gliese 581-g) é um planeta 20 anos-luz de distância que os cientistas dizem que tem as condições adequadas para a vida. É a distância perfeita de seu sol para a água líquida existir.
Este ainda é puramente especulativo, porém, já que não há evidências de que há realmente alguma água no planeta. Também não sei se existe algum oxigénio no planeta. Curiosamente, o sistema solar do planeta parece ser uma versão miniatura do nosso próprio, com o equivalente a Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, etc.
Cientistas descobriram um planeta que é 7 vezes maior que Júpiter, mas eles não entendem como foi formado.
Os astrónomos descobriram recentemente um quarto planeta em órbita em torno da estrela HR 8799, mas que não conseguem explicar a sua existência! Os outros três planetas, cerca de 130 anos-luz da Terra, foram descobertos por cientistas no Havaí há dois anos. Este planeta extremamente grande; quarto não segue nenhuma das regras estabelecidas para a formação do planeta actualmente conhecido para a humanidade!
Os cientistas têm duas teorias que podem explicar a existência deste gigante celestial. O primeiro envolve o rápido colapso de gás em torno de uma região densa chamado de instabilidade gravitacional. A explicação alternativa postula um núcleo formado a partir de pó acumulado, seguido por acumulação gradual atmosfera. No entanto, nenhuma destas teorias são capazes de explicar a formação do planeta em relação aos seus três vizinhos!
Os cientistas têm duas teorias que podem explicar a existência deste gigante celestial. O primeiro envolve o rápido colapso de gás em torno de uma região densa chamado de instabilidade gravitacional. A explicação alternativa postula um núcleo formado a partir de pó acumulado, seguido por acumulação gradual atmosfera. No entanto, nenhuma destas teorias são capazes de explicar a formação do planeta em relação aos seus três vizinhos!
Planeta como 'Star Wars' Tatooine descoberto orbitando dois sóis.
Pela primeira vez, astrónomos descobriram um planeta com dois sóis! O Kepler-16 é um sistema com um par de estrelas binárias comum, tem um grande planeta que orbita de ambos. Os astrónomos descobriram o planeta que se encontra a 200 anos-luz de distância da Terra, usando o telescópio espacial da NASA Kepler.
Isso dá alguma credibilidade para as imaginações de George Lucas. Planeta de Luke Skywalkerem, o planeta deserto Tatooine, tem dois sóis, algo que era inédito no mundo real até agora. No entanto, enquanto Tatooine estava rastejando com todos os tipos de vida alienígena, não há nenhuma indicação de que Kepler-16 é capaz de sustentar toda a vida sobre ele.
Isso dá alguma credibilidade para as imaginações de George Lucas. Planeta de Luke Skywalkerem, o planeta deserto Tatooine, tem dois sóis, algo que era inédito no mundo real até agora. No entanto, enquanto Tatooine estava rastejando com todos os tipos de vida alienígena, não há nenhuma indicação de que Kepler-16 é capaz de sustentar toda a vida sobre ele.